Infarto é um dos alvos da linha de cuidados da Nova Emergência

A Emergência do Hospital Monte Sinai foi projetada como uma nova estrutura para cuidados, independente do setor de pronto-atendimento. Para gerir o atendimento de porta da unidade, a diretoria investiu em resolutividade, eficiência e rapidez no atendimento de urgência e emergência de alta complexidade. “Não é apenas de um novo espaço físico que estamos falando, mas de um novo conceito de atendimento.

Seu objetivo é salvar vidas e reduzir sequelas, especialmente em casos de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC), além de traumas e outras patologias que, demandam pessoal e recursos ideais para o socorro adequado quando há risco de morte”, explica o cardiologista Marco Aurélio de Oliveira Fernandes, um dos coordenadores médicos da Emergência do Hospital.

Em 2015, a Direção do Monte Sinai reviu toda a proposta da instituição para o setor e convidou uma experiente dupla de médicos para a revitalização completa da gestão e do modelo de cuidados da Emergência do Hospital. Junto com Marco Aurélio, está à frente da mudança o clínico e médico de família Juarez Silva Araújo.

A estrutura ganhou um espaço com 450 m2, com acesso fácil para ambulâncias, e três novas salas de observação, completamente equipadas para estabilização e monitoramento dos pacientes. A área já existente para atendimento ambulatorial e pronto-socorro continua funcionando com seus fluxos também já reformulados e testados, no último ano. Com isso, a estrutura de pronto atendimento do Hospital Monte Sinai dobrou de tamanho.

Na nova área, além de leitos de emergência, foram otimizados os recursos de diagnóstico, dispõe de uma nova sala para sutura e outros procedimentos, farmácia satélite, área de apoio administrativo e o mais importante, pessoal qualificado e novo fluxo de atendimento cuja abordagem está focada na agilidade do socorro. Toda a logística de recepção do paciente muda, desde a regulação (antecipação da situação do paciente antes de sua chegada ao hospital), admissão e atendimento, até seu encaminhamento: seja para unidades de tratamento intensivo – que ficam fisicamente ainda mais próximas da Emergência -, para internação ou alta. Além do suporte da Enfermagem, com profissionais treinados e dedicados ao setor, um diferencial da equipe está na atuação com médicos emergencistas, que têm treinamento em suporte avançado em emergência tanto de cardiologia quanto de trauma. 

Novo conceito para o mesmo padrão de qualidade

Um hospital focado em alta complexidade deve estar preparado tanto para resolver uma cirurgia eletiva (agendada) de coluna quanto uma apendicite, com as complicações que possa trazer. Mas identificar um aneurisma cerebral, antes que ele se rompa, em uma pessoa que só foi ao pronto-socorro por estar sentindo uma forte dor de cabeça é o que diferencia seu atendimento de urgência e emergência. “Este tipo de socorro demanda recursos tecnológicos avançados e competência médica multiprofissional para salvar o paciente ou, pelo menos, minimizar suas consequências”, explica Juarez Araújo. Um atendimento deste tipo prescinde de um protocolo de AVC, que não é comum na região, mas já está implementado no Monte Sinai há vários anos, bem como a capacidade de tratar este paciente no hospital com o apoio da neurocirurgia intervencionista, através de um procedimento endovascular não invasivo ou com o tratamento cirúrgico convencional.

Considerando que as doenças cardiovasculares continuam liderando o número de óbitos no país e que 40% dos infartados morrem na primeira hora, a agilidade no socorro é fundamental. Além de reconhecer os sintomas e buscar transporte pré-hospitalar adequado, escolher o melhor atendimento é fundamental para o paciente. Na Emergência do Hospital Monte Sinai o atendimento do Infarto permite abordagem urgente, com protocolo de dor torácica e conta com toda a retaguarda de tratamento do Centro de Cardiologia, composta por serviço de Hemodinâmica, em regime de sobreaviso, Unidade Coronariana e serviços de diagnóstico especializados.

Rapidez no reconhecimento da gravidade da doença, eficiência no socorro e encaminhamento, garantem a resolutividade pretendida, ou seja, a melhor solução de saúde possível em cada caso, esta é a proposta da Emergência que completa a referência de alta complexidade que é parte do DNA do Monte Sinai desde sua fundação, há 25 anos.