Os portadores do Mal de Parkinson não precisam mais buscar os grandes centros para se submeterem à cirurgia que corrige os sintomas da doença. O Hospital Monte Sinai tornou-se o primeiro a realizar em Minas Gerais, fora de Belo Horizonte, o procedimento que trata os efeitos do Parkinson, principalmente os tremores nas mãos.
O método DBS (sigla em inglês para estimulação cerebral profunda) consiste do implante, no cérebro, de um neuroestimulador. O dispositivo dispara impulsos elétricos, bloqueando os estímulos nervosos que provocam os tremores, além de sintomas como alteração postural e redução na iniciativa de movimentos.
O neurocirurgião Marcelo Quesado, que está à frente da equipe responsável pela cirurgia, chama atenção para o fato de que a realização do procedimento em Juiz de Fora representa a chance de um "enorme avanço" na qualidade de vida dos pacientes.
Outro ponto considerado fundamental por ele é o pós-cirúrgico. "O seguimento pós-operatório é essencial para o êxito da cirurgia, pois a programação do aparelho permite muitas opções de estimulação dos núcleos do cérebro. O dispositivo permite ajustes, de acordo com vários parâmetros", explica Quesado. Por isso, acrescenta o especialista, é muito difícil para o paciente fazer o acompanhamento quando ele passa pela cirurgia em outros centros.
O método DBS (Deep Brain Stimulation) precisa de uma estrutura hospitalar de última geração, pois a fase de planejamento exige precisão tecnológica e profissional. A equipe de neurocirurgia faz a aquisição da imagem do cérebro do paciente através de tomografia computadorizada. Ela é fundida com a imagem de ressonância magnética, feita na véspera do procedimento, identificando, assim, o local exato a ser implantado o eletrodo e, com isso, o controle dos sintomas da doença de Parkinson.
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