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Monte Sinai é o primeiro hospital de Minas Gerais no uso de novo tratamento para câncer de pulmão avançado

O Hospital Monte Sinai, em Juiz de Fora, acaba de dar um passo importante no tratamento do câncer de pulmão ao utilizar, pela primeira vez em Minas Gerais, o tarlatamabe, uma terapia inovadora aprovada recentemente pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A equipe assistencial do hospital passou por um treinamento especializado para administrar o medicamento, reforçando o compromisso com a excelência e o cuidado aos pacientes.

 

O que é o tarlatamabe?

O tarlatamabe é uma terapia desenvolvida para tratar pacientes com câncer de pulmão de pequenas células (CPPC) em estágio avançado, especialmente aqueles que não obtiveram resultados satisfatórios com a quimioterapia tradicional. Essa nova abordagem utiliza uma tecnologia chamada T-cell Engager (BiTE), que “treina” o sistema imunológico do paciente para identificar e combater as células cancerígenas de forma mais eficiente.

 

Por que essa terapia é tão importante?

O câncer de pulmão de pequenas células é um dos tipos mais agressivos da doença, com altas taxas de progressão e poucas opções de tratamento em estágios avançados. Estudos clínicos mostraram que o tarlatamabe tem uma taxa de resposta de 40%, com muitos pacientes mantendo os resultados por mais de seis meses. Além disso, a terapia é direcionada a pacientes que já passaram por quimioterapia à base de platina, mas não obtiveram sucesso.

 

Monte Sinai: pioneirismo e cuidado especializado

A equipe do Hospital Monte Sinai foi treinada para administrar o tarlatamabe, garantindo que o tratamento seja realizado com segurança e eficácia. As primeiras doses foram administradas com a paciente internada, mas devidamente acompanhada por profissional treinado e suporte médico pode ter aplicação ambulatorial. Segundo o médico que a prescreveu pela primeira vez, Dr. Felippe Gomes Forte, a inovação representa uma nova esperança para pacientes que enfrentam a doença em estágios mais avançados.

 

Como funciona o tratamento?

O tarlatamabe age de forma específica, direcionando-se a uma proteína chamada DLL3, presente em células cancerígenas de origem neuroendócrina. Essa precisão reduz os danos às células saudáveis e potencializa a eficácia do tratamento. No entanto, como qualquer terapia avançada, o medicamento pode apresentar efeitos colaterais, como fadiga, febre, redução do apetite, entre outros. Por isso, o acompanhamento médico especializado é essencial.

Esperança para o futuro

Com essa iniciativa, o Hospital Monte Sinai reafirma sua posição como referência em tratamentos oncológicos em Minas Gerais e no Brasil. O pioneirismo na utilização do tarlatamabe traz uma nova perspectiva para pacientes que antes tinham poucas opções de tratamento, oferecendo mais qualidade de vida e esperança na luta contra o câncer de pulmão.

 

Para mais informações sobre o tratamento ou agendamento de consultas, entre em contato: (32) 2104-4777