A obesidade é um mal que já atinge um terço da população mundial. Uma pesquisa internacional recente, que avaliou a doença em 188 países, chegou ao assustador número de 2,1 bilhões de pessoas obesas ou com sobrepeso.
A busca pelo tratamento do distúrbio nutricional também não para de crescer, principalmente por aqueles considerados obesos mórbidos. Recentemente, duas mudanças já referendadas pelo Conselho Federal de Medicina alteraram o nome e o acesso de pacientes ao tratamento. O conjunto de técnicas passou a ser chamado de Cirurgia Bariátrica e Metabólica – já que a técnica mista proporciona resultados positivos no estímulo de produção hormonal. E a nova resolução do CFM, em vigor desde janeiro de 2015, expandiu a quantidades ou tipos de doenças relacionadas para que o obeso moderado esteja apto à indicação para o procedimento.
A maioria absoluta dos pacientes de bariátrica já passou por tratamentos clínicos fracassados e têm, com a cirurgia de redução do estômago, a chance de ter mais saúde e qualidade de vida. Em Juiz de Fora, a equipe especializada do Hospital Monte Sinai vem realizando com sucesso, principalmente a técnica mista, chamada ByPass Gástrico, feita por videolaparoscopia. Outra técnica também bastante utilizada é a GastrectomiaVertical por videolaparoscopia, que consite na retirada de grande parte de fundo e corpo do estômago, sem fazer qualquer desvio intestinal.
A cirurgia por videolaparoscopia não mudou o procedimento, apenas o acesso, que evita grande corte, trazendo benefícios para o paciente. Ela reduziu muito o período de internação, um a dois dias, atualmente. Além disso, a técnica é segura e apresenta taxa de mortalidade de menos 0,5% e taxa de complicações graves de menos de 2%. Foi justamente a literatura médica e o sucesso dos casos realizados no país o que levou o CFM a rever sua recomendação, constando que o procedimento é muito mais eficaz e oferece menos riscos que a doença, a obesidade.
A operação consiste na septação do estômago, formando uma bolsa de cerca de 30 ml para restringir a ingestão alimentar, além de um desvio no intestino para promover a redução da absorção de calorias.
A cirurgia está indicada para pacientes obesos mórbidos - aqueles que têm Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 40 (independente de doenças associadas) ou obesos moderados - (IMC igual ou > 35) mas com doenças associadas.
O IMC é calculado considerando o peso (massa corporal) dividido pela altura ao quadrado (altura x altura). O resultado do IMC é o valor alcançado com a fórmula indicando kg/m2 de superfície corporal.
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