Pré-lançamento de antifúngico destaca inovação e excelência do Hospital Monte Sinai

O Hospital Monte Sinai reafirma sua liderança e capacidade de inovação ao integrar o restrito grupo de instituições brasileiras escolhidas para a fase pré-lançamento do Rezzayo® (rezafungina). Este medicamento antifúngico, já aprovado pela Anvisa e utilizado internacionalmente, ainda está em fase de precificação no Brasil, mas propõe ser a maior inovação importante no tratamento da candidíase invasiva dos últimos anos.

Desde o ano passado, o laboratório responsável distribui amostras para equipes de UTIs testarem e avaliarem a eficácia do Rezzayo®. Além do Monte Sinai, outros hospitais de grande porte e reconhecida relevância nacional, localizados em diferentes capitais brasileiras, também participaram do programa, totalizando nove pacientes atendidos em dois ciclos de amostras. O Monte Sinai, especificamente, já fez uso em dois pacientes.

 

Como a inovação foi apresentada

Em uma apresentação feita pela Mundipharma para a equipe multidisciplinar do Monte Sinai, o laboratório ficou impressionado com a dinâmica colaborativa da equipe multi da UTI da instituição. Diferente de outros centros, onde as decisões são frequentemente centralizadas nos médicos, o Monte Sinai promove ampla autonomia, permitindo que cada profissional contribua ativamente para o cuidado integral dos pacientes.

Sendo o terceiro hospital a utilizar o Rezzayo® no Brasil e o único de Minas Gerais, o Monte Sinai se destacou pelo envolvimento e comprometimento de sua equipe, que demonstrou excelente capacidade de adaptação e manejo do novo medicamento.

round UTI Hospital Monte Sinai

Diferenciais do tratamento

O Rezzayo® oferece vantagens significativas como infusões semanais com duração de apenas uma hora e uma meia-vida de 72 horas. Isso permite que os pacientes recebam alta e voltem apenas para as infusões, sem necessidade de internação durante quatro semanas que é o ciclo do tratamento, otimizando assim o tratamento e a recuperação.

A equipe do Monte Sinai já tratou com sucesso duas pacientes com o medicamento. A primeira, uma paciente de longa permanência no hospital, e a segunda, submetida a uma cirurgia abdominal, sendo que a equipe ficou muito satisfeita com os resultados.

Doença e pacientes potenciais

O medicamento é indicado para Candidemia invasiva, um tipo de fungo detectado em hemocultura.

Pacientes passíveis da necessidade do medicamento:

• Internação prolongada em UTI
• Uso de muitos antibióticos
• Paciente de cirurgia de abdomem
• Paciente de TMO
• Imunosuprimidos, dentre outros

O hospital continua comprometido com a inovação e a excelência no cuidado ao paciente, consolidando sua posição como referência no cenário nacional. A parceria com o laboratório e a exploração do potencial terapêutico deste novo antifúngico são passos importantes nesse contínuo processo de aprimoramento e dedicação à saúde. A equipe a guarda a questão do valor de mercado para sua viabilidade na aplicação efetiva a rotina da UTI, pois o valor agregado do resultado de saúde já está confirmado.

Para mais informações, acesse Rezzayo: bula, para que serve e como usar.

Enxerto vascular com células-tronco: uma revolução em Cirurgia Cardíaca

O avanço tecnológico na área da medicina tem permitido que tratamentos antes considerados experimentais se transformem em soluções promissoras para problemas cardiovasculares. Uma pesquisa desenvolvida por cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos ganhou destaque recentemente com o enxerto vascular elaborado a partir de células-tronco, que promete aumentar a eficácia e a segurança das cirurgias cardíacas e de revascularização.

No Hospital Monte Sinai, estamos acompanhando de perto tudo o que possa beneficiar nossos pacientes, buscando nos tornar uma referência na Medicina Regenerativa.

enxerto vascular com células-tronco
John Maufort, com a colega Marcella Diana Tabima, no Instituto de Pesquisa Mordgridge (fonte: Instituto Morgridge de Pesquisa / Fotografia de David Nevala)

 

A técnica utiliza células-tronco pluripotentes para gerar células endoteliais arteriais (AECs), capazes de se diferenciar e formar tecidos vasculares compatíveis com o organismo. Essa abordagem inovadora supera algumas limitações dos métodos tradicionais de revascularização, que dependem da retirada de vasos sanguíneos de outras partes do corpo ou do uso de enxertos de doadores, que muitas vezes enfrentam problemas como rejeição imunológica.

Essa estratégia visa criar um enxerto “pronto para uso” em sala de cirurgia, reduzindo o tempo e a complexidade do preparo, além de minimizar os riscos associados à rejeição e às complicações no pós-operatório.

Benefícios e impactos na prática clínica

A utilização desse enxerto vascular inovador traz diversos benefícios que podem transformar a abordagem em cirurgias de revascularização. Entre os principais pontos, destacam-se:

  • Redução da invasividade: não sendo necessário retirar vasos de outras regiões do corpo, o procedimento se torna menos invasivo.
  • Menor risco de rejeição: as células-tronco adaptadas e manipuladas para reduzir a expressão das proteínas do sistema imunológico contribuem para minimizar a rejeição do enxerto.
  • Agilidade clínica: Com um enxerto “pronto para uso”, a intervenção pode ser realizada com menor tempo de preparação, o que é fundamental em procedimentos de emergência.
  • Possibilidade de tratamento a pacientes com comorbidades: muitos pacientes que atualmente não são elegíveis para a cirurgia por limitações dos enxertos tradicionais poderão se beneficiar dessa nova abordagem.

Desafios e perspectivas futuras

Apesar dos avanços, a transferência dessa tecnologia para a rotina clínica ainda enfrenta desafios. Testes experimentais – realizados inclusive em modelos animais – apontam que fatores como a integração completa do enxerto e a eficácia a longo prazo necessitam de mais pesquisas. Especialistas enfatizam que a adaptação e a durabilidade do enxerto ainda precisam ser validadas em estudos clínicos de maior escala. E é fundamental que os protocolos de produção e aplicação sejam refinados para garantir a viabilidade comercial e o acesso a um número maior de pacientes.