O Dr. Alexandre Ferreira Oliveira, membro do renomado Corpo Clínico do Hospital Monte Sinai, foi eleito o primeiro presidente da World Society of Surgical Oncology (WSSO), marca histórica para a cirurgia oncológica mundial. A eleição ocorreu durante o XVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Oncológica, no Rio de Janeiro, em novembro de 2025.

Em seu discurso após ser eleito presidente da WSSO, Dr. Alexandre lembrou que a motivação foi observar essas assimetrias. “A ideia de criar uma sociedade mundial nasceu quando vimos países tomando medidas distintas ou, em alguns casos, nenhuma medida em relação ao câncer. Isso evidenciou a necessidade de uma instituição que unisse a cirurgia oncológica globalmente, traduzindo essa união em resultados para os pacientes”, destacou.

Uma nova era na Cirurgia Oncológica global

A WSSO nasce como a primeira entidade mundial a unir cirurgiões oncológicos dos cinco continentes, com o objetivo de reduzir desigualdades no acesso ao tratamento cirúrgico do câncer e ampliar a colaboração científica internacional. A sociedade já conta com representantes de 13 países, incluindo Alemanha, Angola, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Grécia, Índia, Itália, Nicarágua, Nova Zelândia e Portugal.

Perfil do Dr. Alexandre Ferreira Oliveira

O Cirurgião Oncológico é ex-presidente da SBCO (gestão 2019–2021), é professor associado e coordenador da Disciplina de Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), chefe do Serviço de Oncologia do Hospital Universitário/UFJF, diretor do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e membro do Conselho Consultivo do INCA e da Câmara Técnica de Cirurgia Oncológica do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Missão global: democratizar a Cirurgia Oncológica

Sob a liderança do Dr. Alexandre, a WSSO estabeleceu como meta principal “democratizar a cirurgia oncológica”, desenvolvendo diretrizes globais que orientem desde países desenvolvidos até aqueles em desenvolvimento. A sociedade focará em:

• Prevenção primária e diagnóstico precoce
• Tratamento cirúrgico especializado
• Organização da assistência oncológica
• Capacitação profissional internacional

Impacto no Hospital Monte Sinai

A eleição do Dr. Alexandre Ferreira Oliveira reforça o posicionamento do Hospital Monte Sinai como centro de referência em oncologia, consolidando nossa reputação na excelência em cirurgia oncológica e no cuidado multidisciplinar ao paciente com câncer.

O Hospital Monte Sinai acaba de marcar um novo capítulo na história da medicina oncológica em Minas Gerais ao realizar, pela primeira vez no estado, um procedimento inovador: a Eletroporação Irreversível (IRE). Sob a liderança do radiologista intervencionista Dr. Rafael Gomide Alcántara e sua equipe, essa técnica minimamente invasiva promete transformar o tratamento de tumores, especialmente aqueles localizados em áreas de difícil acesso ou considerados inoperáveis.

O que é a Eletroporação Irreversível?

A IRE é uma tecnologia de ponta que utiliza pulsos elétricos de alta voltagem para destruir células cancerígenas de forma precisa e seletiva, sem a necessidade de cortes, calor ou danos aos tecidos saudáveis ao redor. Imagine um interruptor seletivo que desliga apenas as células malignas, preservando estruturas vitais como vasos sanguíneos e ductos biliares.

Essa abordagem é especialmente indicada para tumores localizados em áreas críticas, onde métodos tradicionais, como cirurgias ou tratamentos térmicos, apresentam maiores riscos, especialmente ao utilizar outras técnicas em que processos, como a ablação com frio ou calor, que podem afetar outros tecidos ou órgãos.

Como funciona o procedimento?

Durante o procedimento, agulhas especiais são posicionadas ao redor do tumor. Essas agulhas conduzem pulsos elétricos precisos que criam microperfurações nas membranas das células cancerígenas, levando-as à morte programada (apoptose).

O grande diferencial da IRE é sua capacidade de preservar os tecidos saudáveis ao redor do tumor, garantindo maior segurança e eficácia no tratamento. Além disso, o procedimento é guiado por imagens de alta resolução, o que permite um controle absoluto durante a intervenção.

Benefícios da Eletroporação Irreversível

• Preservação dos tecidos saudáveis: Diferentemente de métodos que utilizam calor ou bisturi, a IRE não danifica estruturas vitais próximas ao tumor.
• Minimamente invasivo: A técnica reduz o tempo de recuperação e os riscos associados a procedimentos mais agressivos.
• Opção para tumores inoperáveis: A IRE oferece esperança para pacientes com tumores localizados em áreas de difícil acesso ou em estágios avançados.
• Recuperação rápida: No caso realizado no Hospital Monte Sinai, a paciente recebeu alta em poucos dias, demonstrando o potencial dessa abordagem para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Um marco para a medicina em Minas Gerais

A realização bem-sucedida desse procedimento reforça o compromisso do Hospital Monte Sinai em oferecer o que há de mais moderno e eficaz no tratamento oncológico. O hospital incentiva seu corpo clínico a estar sempre à frente das técnicas disponíveis, visando trazer para a região recursos muita vezes disponíveis apenas em grandes centros. E continua empenhado em trazer soluções inovadoras que proporcionem melhores prognósticos e mais qualidade de vida para os pacientes.

Quer saber mais sobre como a Eletroporação Irreversível funciona? Assista à entrevista com o Dr. Rafael Gomide Alcántara e descubra como essa tecnologia está transformando o tratamento do câncer.

A cirurgia foi um sucesso. O paciente já recebeu alta hospitalar sem intercorrências e com tempo mínimo de internação.

A Dra. Elisa de Araújo Fachin, Cirurgiã Oncológica com expertise em cirurgia robótica, realizou no Hospital Monte Sinai a primeira gastrectomia total robótica do Programa.

O procedimento foi conduzido com o apoio de sua equipe, incluindo o Dr. Matheus Prudente, Cirurgião Oncológico. O paciente, portador de mutação no gene CDH1, já apresentava câncer gástrico. Essa alteração genética está associada à Síndrome do Câncer Gástrico Difuso Hereditário, caracterizada por alto risco de desenvolvimento de múltiplos focos da doença. Nesse contexto, a gastrectomia total foi indicada como tratamento oncológico mais seguro.

A técnica robótica garantiu maior precisão, segurança e recuperação mais rápida, contribuindo para o desfecho positivo da cirurgia.

No Hospital Monte Sinai o escritório de Cirurgia Robótica e Novas Tecnologias está à disposição para atender você: (32) 2104-4567 (WhatsApp).

A esofagectomia é uma cirurgia realizada para tratar o câncer de esôfago, especialmente quando o tumor está localizado no terço médio e distal do órgão. Nesse procedimento, a cirurgia precisava remover todo o esôfago para impedir o avanço da doença.

Esse tipo de cirurgia é muito complexa porque envolve três regiões do corpo:
▪️ Pescoço (região cervical)
▪️ Tórax
▪️ Abdômen

Na primeira esofagectomia robótica realizada no Monte Sinai pela equipe do Dr. Alexandre Ferreira Oliveira houve um planejamento especial para docar (posicionar os braços do robô no paciente) duas vezes. Primeiro no tórax e depois no abdômen para as duas primeiras etapas. E para a parte cervical foi feita com incisão pequena para a dissecção do esôfago e a anastomose do tubo gástrico que substituiu o esôfago.

As vantagens que a abordagem robótica permitiu neste procedimento vão além das que sempre evidenciamos:

• A tecnologia robótica, que permite movimentos mais precisos do que uma cirurgia tradicional, proporcionou cortes menores, menos sangramento e uma recuperação mais rápida para o paciente.
• Foi necessário reposicionar o robô e os instrumentos cirúrgicos em diferentes etapas, para acessar cada uma das regiões.
• No final, uma parte do estômago foi transformada em um tubo (tubo gástrico) e conectada ao restante do esôfago. Assim, o paciente pode continuar se alimentando normalmente.

Resumindo, é uma cirurgia feita sob medida para remover o câncer e reconstruir o caminho dos alimentos no corpo, utilizando o que há de mais moderno em cirurgia robótica. O paciente teve alta sem nenhuma complicação.

A condução da cirurgia foi do Dr. Alexandre Ferreira Oliveira, cirurgião oncológico, com apoio do Dr. Fernando Ernesto Cruz Felippe (proctor), cirurgião do Hospital de Base de São José do Rio Preto, a equipe contou ainda com a Drª Aline Rodrigues Marins, Dr. Eliel Oliveira Araújo, cirurgiões oncológicos, tendo o processo anestésico conduzido pelo Dr. Giovani Alves.

O Hospital Monte Sinai recebeu novamente com surpresa a divulgação pública de “Fato Relevante” pela Unimed Juiz de Fora, que atribui ao Prestador a divulgação de “informações inverídicas” nas redes sociais.

O que fez o Hospital foi simplesmente cumprir, nas notas divulgadas à imprensa e em suas redes sociais, a obrigação de informação imposta pela legislação do consumidor, frisando, em benefício da verdade, que, entre as razões apontadas pela Unimed para justificar o descredenciamento, a suposta ausência de contrato firmado é, no mínimo, uma contradição, já que não seria possível rescindir um contrato que não existe.

O Hospital informou e reafirma que o descredenciamento decorreu de sua decisão de não acatar a alteração contratual que a Operadora pretendia impor unilateralmente, uma vez que essas alterações põem em risco a qualidade da assistência prestada aos pacientes e a saúde financeira do Hospital.

Fundado no que dispõe o contrato ainda em curso, agora com data de encerramento em 16/10 de 2025, o Hospital Monte Sinai é credor da Operadora em virtude de descumprimentos contratuais reiterados por parte da Unimed no curso da prestação de serviços. Descumprimentos contratuais que já são, em parte, objeto de ações judiciais (a que se somarão outras) propostas pelo Hospital Monte Sinai contra a Unimed, antes mesmo da notificação da rescisão.

Quanto à informação de que propôs, contra o Hospital Monte Sinai, ação judicial para questionar o comunicado público por ele divulgado, o Prestador informa que, tão logo seja notificado e tome conhecimento do teor das alegações, apresentará serenamente a sua defesa, confiante, como sempre, na administração da justiça.

O Hospital reitera o que já foi dito, sem quaisquer retificações, e reafirma o seu compromisso com a verdade e com o respeito aos seus pacientes, médicos integrantes do corpo clínico e demais colaboradores.

O Hospital Monte Sinai informa aos pacientes atendidos pelo Plano Unimed que, a partir do dia 16 de outubro, deixa de fazer parte da rede credenciada da operadora nacional e regional. Pacientes cujo tratamento for iniciado antes dessa data terão atendimento até a alta médica. A Unimed notificou o Monte Sinai na última sexta-feira, 18 de julho de 2025, sobre o descredenciamento, de forma unilateral, de todos os serviços prestados pela instituição. O hospital recebeu a notificação com espanto, uma vez que a Unimed alegou que o motivo seria ausência de consenso contratual. No entanto, a instituição esclarece que há contrato vigente e não há nenhuma pendência regulatória por parte do hospital. De acordo com as regras da ANS, agência responsável por regular o setor de saúde suplementar, a descontinuidade do atendimento só pode ser feita após 90 dias da data de notificação.

Vale ressaltar que o Monte Sinai continuará atendendo os beneficiários de todos os demais planos de saúde. O Monte Sinai mantém parcerias sólidas e de longa data com mais de 30 operadoras de saúde, resultado de negociações bem-sucedidas e do reconhecimento do mercado ao padrão do hospital no atendimento a urgência e emergência, internação e procedimentos de baixa, alta e média complexidade, além de atendimento particular e ao SUS para procedimentos especializados, como transplantes. O Hospital Monte Sinai é referência na saúde suplementar, reconhecido pela excelência na prestação de serviços médicos em todas as especialidades, entre clínicas e cirúrgicas, atendendo a mais de 150 municípios, incluindo regiões de outros estados.

O Monte Sinai lamenta a decisão da Unimed, que não levou em conta os interesses dos próprios beneficiários e dos cooperados que preferem os cuidados ofertados pela instituição. A excelência na prestação de serviços médicos é um valor inalienável do Hospital Monte Sinai, que não aceita e não aceitará qualquer condição que comprometa a segurança e o bem-estar de seus pacientes, ou coloque em risco a sustentabilidade do hospital. As negociações do Monte Sinai com a Unimed já acontecem desde 2023.

A decisão da Unimed Juiz de Fora também afeta beneficiários de outras Unimeds da região, em razão das regras de intercâmbio da própria Unimed, que determina que nenhum paciente será autorizado a utilizar os serviços do Hospital Monte Sinai, sejam regionais, estadual ou nacional.Os pacientes e usuários que tiverem outras dúvidas podem entrar em contato com o Monte Sinai em qualquer um de seus canais de atendimento, listados abaixo:

(32) 2104-4161
escritoriodeexperienciadopaciente@hospitalmontesinai.com.br
whatsapp (32) 2104-4567

O Hospital Monte Sinai recebeu, com perplexidade, nesta sexta-feira, 18 de julho de 2025, a notificação da Operadora Unimed Juiz de Fora sobre o descredenciamento de todos os serviços prestados por esta instituição, que há mais de 30 anos é referência em saúde para a população de Juiz de Fora e região.

Ao contrário do que foi divulgado pela Unimed, não há pendências regulatórias ou ausência de contrato vigente. Existe, sim, um contrato em vigor, que estabelece um prazo de 90 dias para rescisão, conforme reconhecido pela própria operadora.

Nosso compromisso com a saúde e a comunidade

 
Nós, do Hospital Monte Sinai reafirmamos nosso compromisso inabalável com a saúde e o bem-estar de nossos pacientes, médicos e colaboradores. Seguiremos oferecendo os mais altos padrões de qualidade e segurança em nossos serviços, que sempre foram reconhecidos pela excelência e pela confiança depositada por milhares de famílias ao longo de três décadas.

ATENDIMENTO: reforçamos que, independente de proposições novas no período, neste momento garantimos a sequência do atendimento a usuários da Unimed até 16 de outubro de 2025 e sua alta de tratamentos iniciados antes desta data.